Em dezembro começo tudo de novo.
Prometo. Nao vou chorar, nem me perder em reclamaçoes!
Mas, no infinito do meu eu, entendo cada passo mau dado.
Sei que nao ando ao meu lado. nem tampouco a minha frente.
Pensei em convencer os idiotas, propor astucia aos fracos e silencio aos faladores.
Tao somente eu me vejo dentro de um labirinto de pensamentos.
Sozinha, feito brasa ao vento, vou me desfazendo pouco a pouco.
Lentamente, me vejo despida e sem saber pra onde ir.
Faz frio e cada movimento me da medo.
Sempre me da medo a brisa leve no rosto.
Pois tudo que é leve, que toca, um dia fere. Um dia marca.
E cada movimento me faz lembrar que fui incapaz e medrosa.
Sem que eu ao menos saia do lugar ele me aterroriza.
E quando é noite, me vejo olhando o horizonte, perguntando por onde?
Por la, perdido, estou entre nuves e criaturas.
Os homens me causam inquietaçoes, perdidos cada um com suas dores mesmo acuados agem sem piedade.
Eu tenho sido um homem. Eu a procura de mim..Desses que sente, sofre, sorri e nao mostra os dentes.
Mesmo em meio a verdades eu consigo mentir. Mentiras que nao sai de dentro.
Palavras que nao cabem em minha cabeça. Pensamentos que voam livres e sem destino que passa e mesmo assim todos continuam a esperar por ele.
Nunca esperei por nada. Nunca dei nada de mim. Mesmo aos solitarios de mim mesma.
Criei meu ego pensando no infinito vento. Livre e intenso pode ser como uma tempestade ou como uma brisa. Assim meus dias se resume em dezembros e brisas. Eu continuo Tao somente eu a procura de mim.....
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