Desânimo solitário!




De manha, quando acordo, o sol bate forte na minha janela. 
Lá fora os passaros fazem festa!
Aqui o relogio atrasado, desperta, lento. 
Cubro meu rosto com um po amarronzado
Correndo para nao perder a hora, 
E assim o dia começa, lento e agitado. 
Lento com tantas pendencias;
Agitado com tantas novidades;
Inquieto com tantos pensamentos;
Pensamentos soltos por entre papel e teclas. 
Um novo texto surge, feito versos de poesia
com poucas rimas e um tom de loucura.
Sou feito de ar e rimas, poeta de dias frios e solitarios, 
Com ideias e surpresas que sempre vem. 
Assim, nasce mais uma inquietaçao, Inquietante, pulsante e urgente. 
Sempre penso no tempo como remedio, e é. sometne quando ele quer. 
Pode ser rapido ou lento demais. Calmo ou tempestuoso. 
Mas é o tempo manifestando sua sabedoria
Sabedoria que eu preciso ter. 
Preciso ter tanta coisa. Para unir a tantas coisas que eu tenho. 
Preciso acalmar meu peito, iludir meus olhos, frear minha lingua. 
Forte com uma rocha, sou vento e agua que corre sem destino.
Forte para aceitar ou nao o tempo do tempo. 
Inquieto para ver tanta novidade e Muito quieto para sentir inquieto e continuar quieto. 
Vejo tanto remedio; Mas, eles nao fazem efeito em mim. 
Se ficarem somente em cima da mesa nao farao efeito em ninguem. 
Já descobrir o meu chá, mas, preciso de uma xicara para toma´-lo. 

Aceita? Entao vens comigo. Senta nesta mesa, desligque o relogio
e vamos ver o por do sol com alguns passaros fazendo musica aos nossos ouvidos. 
Deixa o tempo e os papeis e tantos pensamentos, para surpresas de outros. 

Cida Correia - 22/03/12 -

Nenhum comentário:

Postar um comentário