De manha, quando acordo, o sol bate forte na minha janela.
Lá fora os passaros fazem festa!
Aqui o relogio atrasado, desperta, lento.
Cubro meu rosto com um po amarronzado
Correndo para nao perder a hora,
E assim o dia começa, lento e agitado.
Lento com tantas pendencias;
Agitado com tantas novidades;
Inquieto com tantos pensamentos;
Pensamentos soltos por entre papel e teclas.
Um novo texto surge, feito versos de poesia
com poucas rimas e um tom de loucura.
Sou feito de ar e rimas, poeta de dias frios e solitarios,
Com ideias e surpresas que sempre vem.
Com ideias e surpresas que sempre vem.
Assim, nasce mais uma inquietaçao, Inquietante, pulsante e urgente.
Sempre penso no tempo como remedio, e é. sometne quando ele quer.
Pode ser rapido ou lento demais. Calmo ou tempestuoso.
Mas é o tempo manifestando sua sabedoria
Sabedoria que eu preciso ter.
Preciso ter tanta coisa. Para unir a tantas coisas que eu tenho.
Preciso acalmar meu peito, iludir meus olhos, frear minha lingua.
Forte com uma rocha, sou vento e agua que corre sem destino.
Forte para aceitar ou nao o tempo do tempo.
Inquieto para ver tanta novidade e Muito quieto para sentir inquieto e continuar quieto.
Vejo tanto remedio; Mas, eles nao fazem efeito em mim.
Se ficarem somente em cima da mesa nao farao efeito em ninguem.
Já descobrir o meu chá, mas, preciso de uma xicara para toma´-lo.
Aceita? Entao vens comigo. Senta nesta mesa, desligque o relogio
e vamos ver o por do sol com alguns passaros fazendo musica aos nossos ouvidos.
Deixa o tempo e os papeis e tantos pensamentos, para surpresas de outros.
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